Desde cedo os Pais depositam nos seus filhos uma esperança de eles desenvolverem sã atividade física e adicionalmente poderem singrar, se possível, no futebol. Com o poder dos media, o futebol entrou nas nossas vidas e, pode ser confundido com uma saída auspiciosa face ao desemprego ou à dificuldade de emprego.
Não só por isso mas também, cresceram, em quantidade, os varios clubes e associações desportivas com programas desportivos onde a formação de atletas para o futebol é o core business dos mesmos. Podemos discutir o modelo das mesmas mas não é este o fórum.
Mas a realidade é que temos cada vez mais jovens a treinar, a jogar e a evoluir no futebol. Por isso, importa também educar e formar Pais, Dirigentes e Atletas para este mundo difícil, resiliente, onde num minuto se ganha e noutro se perde; onde num minuto se é um heroi e no outro não; onde se aprende a vencer, a celebrar as vitórias e a crescer e motivar-se com as derrotas.
E esse papel formador não pode ser somente entregue ao Atleta. Os Pais têm aqui um papel preponderante na formação do jovem, enquanto homem e atleta. Ajudá-lo a reconhecer as suas qualidades e defeitos, a conviver com as vitórias e as derrotas e a encontrar o seu próprio caminho.
Os dirigentes têm também de olhar para os atletas não como um número (quantificável na mensalidade) mas promover sãos princípios de qualidade, de formação, de exigência nos clubes que dirigem. Hoje, o dirigente não pode mais olhar para um Atleta como alguém que sabe “jogar bem
à bola”. Tem de o saber formar enquanto homem, enquanto atleta e sobretudo tem de lhe dar as condições para ele crescer. Acompanhar hoje a evolução no desporto significa que o dirigente tem de se focar também ele na sua própria formação e procurar estar ao lado das boas práticas do setor, das novas tendências.
No final do dia, o Atleta que vence no campo e fora dele foi aquele que teve o melhor trinómio – Família – Dirigentes – Atleta.
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