Hoje, 8 de Março de 2017 no dia em que se comemora o dia Internacional da Mulher, não poderíamos deixar de falar das centenas ou milhares de mulheres que semanalmente acompanham jogos e treinos de Futebol de Formação.
Estamos no Seculo XXI mas sabemos que na maioria dos agregados familiares a mulher continua a ter um peso nas atividades domésticas diárias mas ainda assim, muitas são as que acompanham e fazem questão de acompanhar os seus filhos.
É verdade tal como todos os outros intervenientes temos vários tipos de mães mas e julgamos não estar a ser injustos, hoje gostaríamos de falar das mães que são um misto de “mães galinhas” e “mães indiferentes ao jogo de futebol”.
Todas as semanas vemos mães apoiando os “seus meninos”, ou seja, todos os meninos da equipa onde o filho joga são os seus meninos em que a única coisa importante é não se magoarem.
Há também aquelas mães que até agradecem os filhos não jogarem e estarem no banco de forma a garantir que nada de mal se passa com os atletas.
Estas mães são normalmente pontuais e zelosas, assim, lá vêm com as mantas e casacos e impermeáveis, etc para o filho não se constipar.
Na bancada destacam-se pela capacidade de apoiarem a equipa como um todo, ao contrário dos homens onde é vulgar acompanharem o jogo do filho e não da equipa do filho, mesmo que por vezes, e sem qualquer má intenção baralhem um pouco os miúdos, porque mãe é mãe e pode haver a tendência por respeito a chutar a bola quando o miúdo pensava passar a bola.
Temos ainda as mães com o “farnel” para o pós jogo onde e sempre, simpaticamente convidam todos os elementos da equipa para reconfortar o estomago após o jogo.
Por vezes parece que antes dos miúdos caírem no chão já a mãe pressente que ele vai cair e …. por segundos parecem deixar de respirar, ao contrário de muitos pais que “levanta-te !!!!! já passou !!!!” e nada melhor para uma mãe quando o massagista ou treinador faz um sinal com o polegar a indicar que está tudo bem com o jogador e a mãe “regressa ao jogo”.
Algumas destas mães galinhas sofrem em silêncio, por um lado assumem nada perceber do jogo e por outro lado, por questão de feitio não se manifestam mas … estão bem atentas aos filhos e se os filhos estão no banco, é sempre oportuno uma vista de olhos nas redes sociais porque por vezes os jogos são pouco estimulantes.
Ontem foi tornado publico que está estabelecido o recorde de praticantes futebol feminino com 4.062 atletas federadas nesta época em curso.
Seria igualmente interessante ver cada vez mais mulheres a assistir aos jogos de formação pois estamos convencidos que só iria contribuir para um melhor ambiente, mais alegria e sobretudo a certeza que o mais importante foram, são e serão os rapazes e raparigas cujas mães estão na bancada a acompanhar os seus jogos e não o árbitro e os misteres.
O Futebol de Formação sem mães na bancada não tem graça nenhuma.
Excelente dia da Mulher para todas as mães, tenham ou não filhos a jogar futebol.
A mulher moderna tem personalidade, é ágil, segura, confiante e possuidora da capacidade de enfrentar os desafios dos novos tempos, sem nunca perder a sua feminilidade: mulher, mãe, irmã, esposa, amante, amiga, companheira. É linda. por Vitor Santos
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