Ricardo José Vaz Alves Monteiro, não é um jogador comum. São as suas qualidades e valores como ser humano e desportista profissional que o comprovam.
“O futebol sempre foi tudo para mim, mas eu acredito que construir uma vida faz parte do sonho.”
Tarantini é jogador profissional de futebol há quase 15 anos, à nove épocas no Rio Ave FC, capitão dos vila-condenses desde à cinco épocas, um verdadeiro líder dentro das quatro linhas, que ao longo da sua carreira também definiu os seus objectivos fora das mesmas, um exemplo no futebol profissional, uma referência para todos, em especial para os jovens atletas que vivem o sonho de um dia serem profissionais, mostrando que é possível conciliar a vida de futebolista profissional com a formação académica, tornando-se Mestre em Ciências do Desporto, FUTEBOL com 18 valores, após já ter duas licenciaturas uma em Ciências do Desporto e outra em Educação Física e Desporto Escolar, Ensino.
“O meu foco é despertar uma geração de desportistas.”
Com que idade começou a jogar futebol e em que clube?
Aos 9 anos de idade no Amarante Futebol Clube.
Como conseguiu conciliar os estudos com o futebol?
Desde que comecei a jogar futebol tive sempre de arranjar e aproveitar o tempo para fazer as duas coisas.
Até aos 17 anos de idade vivia ainda com os meus pais na freguesia de Gestaço (concelho de Baião, distrito do Porto) e jogava em Amarante. Durante 8 anos, 3 a 4 vezes por semana tinha que percorrer no total cerca de 50km. Perdi muito tempo em viagens, chegando a casa sempre muito tarde e ainda ter tempo e preocupação para estudar. Até ao 9º ano estudei em Santa Marinha do Zêzere (outra freguesia do concelho de Baião), mas a partir do 10º ano fui estudar para Amarante, e para tal tinha que me levantar às 6.30 da manhã. Agora imaginem um miúdo que chega a casa às 22h, vai jantar, estudar e levanta-se a essa hora para ir para a escola. O querer tem mesmo muita força.
Quando entrei na faculdade, não tinha este problema da distância, mas tive de gerir muito bem a ida às aulas e aos treinos/jogos. Nesta fase, os responsáveis do clube, os treinadores foram muito importantes para esta dinâmica. Não havia qualquer sinergia entre a faculdade e o clube, era eu que punha em prática tudo, ora faltava às aulas, ora pedia uma dispensa ao treinador. E assim ia conseguindo agilizar as coisas. Imaginem um jovem que até aqui vivia em casa dos pais, ter a possibilidade de fazer o que quer e estabelecer esta dinâmica prescindido de muita coisa que a vida universitária nos dá. Também tive os meus momentos, mas deixei de fazer muitas em prol de um sonho, de um objetivo.
Aquando a realização da tese de mestrado, as coisas já foram bem diferentes, a gestão do tempo prendeu-se essencialmente em utilizar os tempos livres que o futebol profissional nos dá (que são muitos) para trabalhar na construção da tese.
Olhando para trás foram muitas as escolhas, os sacrifícios que tive de fazer em prol de dois sonhos, o conseguir ser jogador profissional de futebol e a formação académica. Mas o mais incrível que posso dizer é que consegui. E não há nenhuma desculpa que me possam dar, para não fazer algo útil para a nossa vida. Nós mandamos na nossa vida, nós fazemos o que quisermos com o nosso tempo. Depois é uma questão de escolhas.
Qual o papel dos seus pais no processo? Os estudos eram prioritários? Alguma vez faltou a algum treino por castigo dos seus pais por causa da escola?
Acredito que os meus pais tiveram o papel mais importante. A estabilidade familiar é um dos pilares daquilo que tenho construído na vida.
Na minha vida nunca senti que para eles os estudos eram prioritários, até porque isso já está na base, nos valores que me passaram. Sendo isso aceite por nós, percebendo a importância da qualificação para as nossas vidas, não é preciso que algum pai venha dizer que se tiveres uma negativa tiro-te do futebol. Nunca foi preciso faltar a um treino por esses motivos.
Eu tenho a certeza que sou melhor jogador se tiver um melhor raciocínio, se perceber melhor as coisas, se relacionar melhor. Porque o futebol de hoje exige e o de amanhã irá exigir ainda mais uma compreensão maior e melhor do que foi há uns anos atrás. Desengane-se quem pensa que ser profissional de futebol é chutar umas bolas. Existe uma vertente científica a vários níveis por detrás do sucesso de um jogador.
Sabemos que existem pais de jovens atletas que gostariam de serem pais de futebolistas profissionais, os números e estudos que efetuou deixa claro que uma escassa percentagem de jogadores chegam à 1ª liga e ainda menos aos chamados grandes do futebol português, por outro lado também sabemos que existem pais que na altura de testes na escola, não deixam os filhos irem aos treinos para estudarem, qual a sua opinião?
É uma pergunta difícil. Todos os pais procuram ter as melhores decisões para os seus filhos. E eles mais do que ninguém saberão ou pensam o que é melhor para eles. E acredito que ao tomarem uma decisão dessas é porque algo não está a correr bem na escola dentro dos objetivos que estabeleceram em conjunto ou não. Se assim for é uma decisão que não me surpreende e entendo.
Por outro lado acredito que existem muitos pais que querem que os filhos sejam aquilo que não foram ou que não conseguiram e que ao mesmo tempo os objetivos que os filhos têm estão completamente desfasados com os dos pais. E ai sim esta um problema mais difícil de compressão para os filhos.
Os números não enganam, são poucos os que conseguem chegar ao topo e nem sempre chegam os melhores. Dai que, aos filhos caberá sempre a responsabilidade de executar e aos pais de mostrar a importância da escola na vida deles, seja qual for o sonho que têm.
Transferiu-se do Amarante para o Boavista na sua última época de júnior mas acabou por nunca representar os axadrezados, o que originou a sua mudança para a Covilhã nessa mesma época e porquê?
Por duas razões muito simples, primeiro porque o Amarante FC não autorizou a minha saída para o Boavista e segundo porque apesar de ter uma média de secundária suficiente, não consegui ter nota mínima nas disciplinas específicas para concorrer à antiga FCDEF, atual FADEUP (Faculdade de Desporto do Porto). Concorri e entrei na Universidade da Beira Interior, Covilhã (UBI). Acabei por ter a hipótese na segunda fase de voltar para o Porto, mas já não quis sair de lá. Fui jogar para o SC Covilhã, ainda júnior, a um nível distrital, e o Amarante FC voltou a travar a minha saída. Aqui fica uma mágoa muito grande com os dirigentes daquela altura. Depois de tudo o que o meu pai fez para me proporcionar a possibilidade de jogar e tendo em conta que iria sair do clube para jogar ainda a um nível júnior baixo, o meu pai teve de pagar para eu sair. Tentei fazer um acordo caso viesse a ser jogador profissional mas não quiseram fazer. Mais uma vez, apesar de não ter possibilidades financeiras adequadas ao caso e não sabendo se iria ser profissional ou não o meu pai foi um Homem do “caraças”.
No fim fica um ensinamento, tinha tudo planeado, e tudo saiu ao contrário. Como digo no meu site, “O meu plano não aconteceu exatamente da forma como tinha pensado, mas por vezes a oportunidade aparece onde menos se espera.”
Referiu na entrevista à TSF a importância dos treinadores e no que aprendeu com eles, houve algum treinador ao longo da sua formação até seniores que o tenha marcado? E porquê?
Lembrar-nos dos treinadores é sempre bom sinal. É lembrar de alguém que nos marcou, que nunca iremos esquecer por alguma razão. Das coisas melhores que podemos ter na vida é ter a possibilidade de contactar boas pessoas competentes.
E lembro-me de alguns, por diferentes, mas por boas razões, mas há dois que gosto sempre de referir.
Um deles no Sporting da Covilhã, o João Cavaleiro porque foi ele que acreditou que poderia ser jogador profissional mas acima de tudo, porque sempre foi um Treinador com uma dimensão humana brutal. Não fosse ele também professor primário. Sempre deixou ao meu critério tomar as decisões relativamente ao Futebol e Universidade. Na prática significava que eu decidia quando faltava aos treinos.
Em termos profissionais, sem dúvida que o Nuno Espírito Santo foi o treinador que mais me ensinou no futebol. Tomara eu ter tido a possibilidade de contactar com treinadores com esta dimensão a nível de passagem de conhecimentos mais cedo, Hoje em dia seria melhor jogador. Com isto não quero dizer que ele é melhor que os outros, mas pela sistematização do conhecimento inerente ao jogo, fiquei a conhecer melhor o futebol. Foi o momento que me levou a fazer a tese de mestrado.
Por isso, digo mais uma vez que é preciso ter a sorte de ter bons treinadores/professores/pessoas na nossa vida, pois vamos ser influenciados por eles. Eles deixam-nos uma marca.
Porque é que os jogadores profissionais – modelos para qualquer jovem praticante em formação – pouco ou nada participam nos treinos das camadas jovens do clube? Haveria melhor estímulo para os mais novos?
Pela experiência que tenho, a formação e o profissional convivem com muita distância entre eles. As partes, principalmente os adultos não sabem viver juntos, primeiro porque isso nunca foi uma realidade e segundo muitos do que estão na formação pretendem chegar ao profissional e o profissional não quer misturas com as pessoas da formação pois acreditam que são um alvo a abater. As pessoas com poder de decisão nos clubes afastam essa possibilidade. Acho que é um problema cultural, onde os mais novos são aqueles que mais têm a perder.
Numa recente entrevista deixou claro a sua preocupação sobre o futuro dos jogadores profissionais após deixarem de jogar e consequentemente deixarem de ter rendimentos e para si o mais importante era a questão da educação e de atitude, assim, até que ponto considera importante a influência dos treinadores dos escalões de formação no que diz respeito a “educar” os jovens em que a formação académica é tão ou mais importante que a formação técnica de futebol?
Não é só uma preocupação com os jogadores profissionais, mas com todos aqueles que investem as fichas todas numa vida que dependa exclusivamente da concretização do sonho de ser desportista profissional.
Costumo dizer sempre isto, se o Cristiano Ronaldo gastar todos os milhões que deve ter, vai ficar tão pobre quanto aquele jogador que joga no Campeonato de Portugal Prio e que gastou todo o seu ordenado de 300 euros. Tudo isto é uma questão de dimensão, tudo isto é uma questão de atitude.
E ai também, tal como os valores dos pais em casa, dos professores na escola, dos amigos, os treinadores têm um papel importantíssimo na formação do homem através do futebol. A “criação” de uma dimensão humana no miúdo é mais ou tão importante quanto a formação técnica e tática do futebol.
Com isto não quero dizer que toda a gente tem que ter uma formação académica, que todos têm de ser doutores, mas que tenham uma qualificação que lhes permita entrar com melhores “armas” no mercado de trabalho.
Acredito numa mensagem que privilegie a educação no crescimento do indivíduo. Eu sei que vou ser melhor jogador. Eu tive essa experiência.
Qual o papel do jogador profissional no desenvolvimento do jogo do ponto de vista académico? Quais os principais problemas que carecem de investigação, no seu entender?
Nós sentimos o jogo. Somos aqueles que podemos acrescentar valor a nível académico, através do levantamento de problemas. O jogo apresenta-nos inúmeros problemas, alguns que hoje já têm algumas respostas científicas, outros que ainda não. Mas uma nova era da investigação vai chegar ao futebol. Como em todas as épocas novos instrumentos vão aparecer e os treinadores, jogadores vão beneficiar com isso. Quem demorar a entender isso vai sofrer com a mudança, pois existem resistências à mudança que os humanos passam independentemente da época que for.
Além dos problemas que o jogo todos os dias nos coloca, este problema que estou a lidar, das transições de carreira é sem dúvida um dos que deveríamos ter em conta, pois os dados que temos são poucos, quer a nível social, emprego, saúde, financeiro, (…).
O Rio Ave FC foi um de dez clubes certificados pela Federação Portuguesa de Futebol como entidades formadoras. Não sabemos se está a par deste processo de certificação, mas implica o cumprimento de diversos critérios. Se está, qual o impacto que acha que poderá ter no futebol de formação em Portugal?
Não estou por dentro desta certificação, mas tenho conhecimento pelo que li e ouvi. Na minha opinião são passos importantes que as entidades responsáveis têm que dar para “exigir” aos clubes maior qualidade de formação. Sistematizar critérios é uma boa forma para os clubes terem uma ação mais direcionada para áreas que precisavam de melhores intervenções ou criação dessas mesmas que nunca tinham sido equacionadas. Importante agora é perceber se está e como realmente está a funcionar no dia-a-dia, porque em Portugal somos bons a criar e temos boas ideias mas é necessário ter resultados.
Fale-nos do seu projeto tarantini.pt e qual a sua causa?
O projeto tarantini.pt é uma causa de vida.
Visa passar uma mensagem de um futebol desconhecido, em que a realidade é dura de se ouvir, em que o céu e o inferno vivem perto um do outro.
Uma mensagem para os miúdos que sonham lá chegar. A verdade é que poucos são aqueles que conseguem chegar ao topo. Nem sempre os que jogam ao mais alto nível na formação são aqueles que chegam a profissional. Nem sempre os melhores são aqueles que chegam a jogar com os seus ídolos. E que é preciso trabalhar muito e mesmo assim pode não chegar.
Uma mensagem para os jogadores amadores que anseiam chegar a profissional. Que acreditem, que lutem com unhas e dentes que é possível jogar na Champions League, mas não apostem as fichas todas numa carreira que pode não acontecer.
Uma mensagem para os jogadores profissionais. Que queiram sempre mais e melhor para a sua vida e família, mas que de um dia para o outro tudo pode mudar. Colocar a estabilidade nas nossas vidas, seja ela financeira, familiar, (…). Face à população portuguesa em geral, nós jogadores profissionais de futebol temos ordenados acima da média e estamos em excelente posição para reiniciar uma vida, quando assim for. Os desportistas em geral, terminam a carreira na mesma idade em que outros iniciam a sua vida profissional, e de repente temos 35 anos, ou mais, de vida ativa pela frente. Temos de estar preparados para este novo desafio porque toda a sociedade está no sentido contrário, ou seja, aos 30 anos estão a iniciar a sua vida profissional. Seja quando for o final da carreira (aos 32, 34, 36, 40) temos outros tantos anos de vida pela frente e uma nova vida irá aparecer, que poderá ser melhor ou pior. Estamos em excelente posição para o fazer.
Uma causa pela construção de uma carreira de sonho, que os jovens, amadores e profissionais sonhem, que anseiem chegar ao topo, que pretendam sempre mais e melhor;
Uma causa pela construção de uma vida, que construam uma vida que não dependa exclusivamente da concretização desse sonho. Uma qualificação adequada aos nossos gostos pode ser uma bela opção.
Em que consiste o Projeto-Piloto UAARE no âmbito da parceria do projeto tarantini.pt e o IPDJ ?
Esta parceria com o IPDJ surge no cumprimento dos objetivos que coloquei aquando da construção do projeto. Sendo este projeto-piloto UAARE realizado nas escolas, achámos que seria pertinente juntar uma palestra em cada das 4 escolas em que o projeto está implementado. A ideia é passar a mensagem “da minha causa” aliado a uma experiência de vida no futebol. Acreditando que a diferentes níveis, este é um problema transversal a todas as modalidades.
Tentamos também levar uma outra referência do desporto profissional, acrescentando valor à palestra.
O que representa para si ser um embaixador do IPDJ e do projeto UAARE?
O convite foi feito pelo professor Victor Pardal (responsável pela coordenação) na primeira palestra realizada no Porto. Obviamente que fiquei honrado pelo convite e representa um bom feedback para o projeto tarantini.pt e aumenta a responsabilidade enquanto mensageiro de uma causa.
Quando terminar a sua carreira de futebolista profissional, qual será o seu papel no dia-a-dia no futebol em Portugal, ou vai primeiro dar continuidade aos estudos académicos e fazer o doutoramento? Em que especialidade?
Ainda não sei o que irei fazer. Sempre tive foi uma preocupação o que fazer se o futebol terminasse amanhã. E ai sim, tenho-me dotado de ferramentas que acho que são importantes para que quando esse dia chegar eu seja capaz de ir à luta. Uma coisa eu sei, vou continuar a trabalhar quando deixar de jogar.
O doutoramento é um objetivo, gostaria de acabar ainda enquanto jogador. Em relação ao tema, vamos esperar para ver se vai ser nesta área das transições de carreira. O tema sempre apareceu conforme as épocas, já assim foi no mestrado e acredito que agora vai ser igual no doutoramento.
O FDF faz um ano de existência no dia 13 Fevereiro 2017. Como avalia o nosso trabalho e ocorre-lhe alguma sugestão?
É um trabalho que tem uma marca pessoal, e quando assim é percebe-se que está sempre uma causa por detrás dos projetos. Conheci o projeto recentemente mas parece-me ser uma ferramenta interessante para todos aqueles que trabalham e se interessem pelo futebol de formação. A Educação é um dos “embaixadores” deste portal. É um valor essencial para os jovens. É preciso recuperar isso.
Aceitaria ser embaixador do projeto FDF Futebol de Formação no seu futuro próximo?
É claro que seria uma honra ser embaixador de projetos com valor e valores positivos para o Desporto.
Quem, quando e porquê lhe chamam Tarantini ?
O responsável pela alcunha foi o meu treinador de juniores e adjunto dos seniores no Sporting da Covilhã, Virgílio Martins. Ele tinha a mania de fazer parecenças e no meu caso disse que era parecido com Aberto Tarantini, o defesa esquerdo argentino, campeão do mundo em 1978. A alcunha ficou, e hoje em dia toda a gente com a exceção dos meus pais e irmãs, me trata assim. Até a minha esposa me chama Tarantini ou Tara. Nunca mais irá sair.
“Os Meus Pais são Os Meus Heróis.”
Tarantini Vaz - O nosso entrevistado
Sou profissional de futebol há quase 15 anos com mais de 33.000 minutos de competição. Desde sempre tive uma preocupação com o meu futuro fomentando, como um dos meus grandes pilares de vida, a conciliação do futebol com uma adequada formação e uma vida empresarial.
Vejo a investigação como uma mais valia na gestão da minha performance enquanto desportista de elite. Realizei a tese de mestrado nesse sentido, visando responder aos problemas que encontrei dentro das 4 linhas «Sucesso defensivo no futebol: análise de tendências espácio-temporais no passe entre linhas».
Com o Rio Ave Rendimento (RAR), Universidade da Beira Interior e o CIDESD continuo a realizar trabalhos científicos sempre com o mesmo intuito – ajudar-me enquanto profissional e preparar-me para o futuro dentro do mundo do desporto.
O futebol sempre foi tudo para mim, mas eu acredito que construir uma vida faz parte do sonho.
Fundador do projeto Tarantini.pt
A ilusão à volta do desporto espetáculo é tão grande que desnorteia tudo e todos que nela habitam.
O meu contributo é poder chegar ao máximo de desportistas possíveis, de forma a poder ter a oportunidade de mostrar quão grande é este o problema.
O meu foco é despertar uma geração de desportistas.
Palestrante
Habituado a falar essencialmente para jovens, nas minhas palestras passo uma mensagem forte acerca de um futebol invisível, onde o céu e o inferno chegam-se a tocar.Testemunhos e experiências fortes de personalidades que vivenciaram situações que alteraram o rumo das suas vidas.
Já partilhei a minha história, experiência e visão em universidades, empresas, escolas, associações, clubes e seminários um pouco por todo o pais.
O meu foco é despertar uma geração de desportistas.
Jogador Profissional de Futebol
Rio Ave Futebol Clube
Formação Académica
Universidade da Beira Interior – Mestrado em Ciências do Desporto, FUTEBOL
Universidade da Beira Interior – Licenciatura em Educação Física e Desporto Escolar, Ensino
Universidade da Beira Interior – Licenciatura em Ciências do Desporto
Competências
Futebol – Projeto social e desportivo – Investigação – Gestão de carreira – Liderança
Obrigado Sr. Ricardo José Vaz Alves Monteiro (Tarantini) por esta entrevista, partilha de conhecimento e pela mensagem que nos deixa, mais conhecedores e enriquecidos sobre o futebol desde a base, à realização dos sonhos.
Aos nossos leitores esperamos que tenham gostado, e podem deixar uma mensagem ao Mestre Tarantini nos comentários aqui no site. Obrigado a todos.
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